ENTREVISTA DA TV CULTURA REALIZADA NO DIA 30 DE JULHO FOI UMA VERGONHA PARA O JORNALISMO BRASILEIRO.
Muito aguardado pelos eleitores, a anunciada entrevista com o presidenciável Jair Bolsonaro do PSL, - que lidera as pesquisas de voto para presidente do Brasil nas próximas eleições, segundo os institutos de pesquisas - mais pareceu um tribunal de inquisição.
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Realizada no programa Roda Viva da TV Cultura, de São Paulo, o que deveria ser uma entrevista para se conhecer as propostas do candidato, serviu de palco para desmoralizar o jornalismo brasileiro. E jornalistas de conhecidos veículos de comunicação como do O Estado de São Paulo, Revista Veja e outros. Evidente que esses veículos têem profissionais competentes, mas que por certo não se prestariam ao papel ridículo que revelaram diante das câmeras de uma TV que se diz TV Cultura.
Desde o início do que seria uma entrevista, logo se notou um comportamento belicoso por parte de todos os entrevistadores que mais pareciam formar um tribunal de inquisição que instigavam o entrevistado, provocando-o, fazendo perguntas do seu passado, procurando levá-lo ao ridículo. Ficou bem nítido para todos os telespectadores que não eram jornalistas que estavam alí, mas pessoas mal educadas tentando expor ao ridículo um candidato à Presidencia da República, um cidadão, um Capitão do Exército Brasileiro.
Fez-me lembrar os tempos da " Santa Inquisição" ou o famoso Tribunal de Nuremberg. Pior ainda, pois o "RÉU", "ACUSADO" ou entrevistado, não tinha alí advogado ou ninguém para ir em sua defesa, como é comum nos tribunais.
Vieram também à lembrança, o tempo em que no Coliseu se enviavam homens às feras.
Nada fazia lembrar um programa de entrevistas. E esses jornalistas foram com tanta gana ao pote,digo, com tanta sêde ao pote, que logo despertaram a ojeriza dos que assistiam ao programa Roda Viva.
Mas, mostrando uma capacidade ímpar de controle da situação, o presidenciável Jair Bolsonaro em momento nenhum perdeu a calma e com a inteligência que lhe é peculiar transformou em pontos positivos para sí a intensa fuzilaria de que foi vítima.
Ao invés de fazerem perguntas inteligentes relativas à educação, saúde, infraestrutura, ou planos de govêrno, como era esperado pelos telespectadores, insistiam em tentar ridicularizar o candidato. O feitiço saiu contra o feiticeiro ou o tiro saiu pela culatra.
Quem perdeu foram os jornalistas inquisidores, e a TV Cultura. Por certo que ao invés de derrubar o candidato, mais colaboraram para aumentar sua popularidade e o mais importante: seu votos.
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