sábado, 21 de janeiro de 2012

CARAVELAS FESTEJA SÃO SEBASTIÃO E RUAS DA CIDADE ASSISTEM COMBATE DE CAPA E ESPADA ENTRE MOUROS E CRISTÃOS.


 
I - Festa tradicional da cidade, enraizada nos costumes da população caravelense há mais de cem anos, nesse dia 20 de Janeiro de 2012 "as ruas da nossa cidade foram palco de disputa entre Mouros e Cristãos pela imagem do Santo Guerreiro.

Foto:   Jésus Barreto


Os Mouros, com suas fardas vermelhas, inconformados com os milagres que os Cristãos propagavam sobre São Sebastião, em assalto fulminante na calada da noite, tomaram de assalto o forte onde se encontravam o santo milagroso e o levaram para a prisão.
Os Cristãos, homens bons e de paz, fizeram várias embaixadas  por meio de seus capitães e embaixadores ao Reino Mouro no sentido de q  ue libertassem o seu protetor.
FOTO:Jésus Barreto

Enquanto isso, missões de patrulha percorriam  as ruas,becos e vielas da cidade para tentar descobrir onde os Mouros haviam aprisionado São Sebastião. A cada vez que Mouros e Cristão se encontravam na cidade, as espadas cortavam o ar,desferindo golpes ora à esquerda ora à direita, ou de través, tal qual Royal de Beaux Rêves
Foto: Jésus Barreto






 Podia-se ver o fogo queimar o ar no encontro das espadas. E o povo acompanhava, e vibrava a cada golpe, a cada defesa.
Finalmente a paz foi selada entre Cristãos e Mouros, tendo seu Capitão reconhecido os poderes daquele que fazia milagres e curava em nome do filho de Deus, Jesus Cristo."


Vejam as fotos dos embates, e saibam que apesar de tanta luta, foi o amor que venceu, e hoje a bandeira de São Sebastião tremula altaneira num mastro colocado por Mouros e Cristãos na praça Teófilo Otoni no Centro de Caravelas.
Em nossa cidade, os festejos acontecem na séde,em Ponta de Areia e na Barra de Caravelas.
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II _ CONHEÇAM  A HISTÓRTIA DE SÃO SEBASTIÃO E TAMBÉM AS HOMENGENS QUE SÃO PRESTADAS AO SANTO NO BRASIL, SEGUNDO A WILKPÉDIA:
De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal, a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é comemorado em 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas catacumbas.[4][5]
Existem inconsistências no relato da vida de São Sebastião: o edito que autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado apenas em 303 (depois da Era Comum), pelo que a data tradicional do martírio de São Sebastião parece precoce. O simbolismo na História, como no caso de Jonas, Noé e também de São Sebastião, é visto, pelas lideranças cristãs atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica que atravessou séculos.
O bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval, surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias setas (flechas); três setas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico.
Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. Embora os seus martírios possam provocar algum ceticismo junto dos estudiosos atuais, certos detalhes são consistentes com atitudes de mártires cristãos seus contemporâneos.

 São Sebastião na Umbanda

Nas tradições de afro-brasileiras, o Orixá Oxossina Umbanda é sincretizado como São Sebastião. Oxossi é o grande Orixá das florestas e das relações entre o reino animal e vegetal. Grande caçador, comumente é representado nas florestas caçando com seu arco e flecha.

São Sebastião no folclore, na literatura e no cinema

São Sebastião foi o ícone de várias expressões artísticas. Foi tema de pintores da Renascença. Na literatura, São Sebastião teve sua trajetória contada no livro "Perseguidores e Mártires", do escritor italiano Tito Casini. Ainda na literatura, foi um dos personagens centrais do romance "Fabíola" (também intitulado "A Igreja das Catacumbas"), escrito em 1854 pelo Cardeal Nicholas Wiseman.
A obra de Wiseman foi filmado por Alessandro Blasetti em 1949 na França, estrelando Michèle Morgan, e com o ator italiano Massimo Girotti no papel de São Sebastião. Foi refilmado por Nunzio Malasomma em 1961, na Itália, como "La Rivolta degli Schiavi ("A Revolta dos Escravos ), protagonizado pela estrela estadunidense Rhonda Fleming, com o romano Ettore Manni como o santo mártir.

Festejos em homenagem a São Sebastião

No Brasil, ele é celebrado com festas e feriados no dia 20 de janeiro como padroeiro de várias cidades:
Em Portugal, há comemorações semelhantes em Santa Maria da Feira, na conhecida Festa das Fogaceiras, a maior festa do concelho, a cargo da Câmara Municipal. Comemora-se ainda, em várias localidades do concelho de Mirandela, entre outras, no Bairro de S. Sebastião (no segundo Domingo de Setembro), em Cabanelas (no dia 20 de Janeiro), em Vale de Prados (no terceiro Domingo de Janeiro), em Vila Boa de Quires, bem como no concelho de Santarém, em Amiais de Baixo, onde se celebram todos os anos as Festas em honra de Martir São Sebastião. Também em Rio Tinto se festeja este Mártir na Capela que lhe é dedicada, no dia 20 de Janeiro e fim de semana seguinte (com procissão nesse domingo). É Santo Padroeiro de Vale de Juncal, do mesmo concelho, cujas festividades seculares ocorriam no primeiro Domingo de Fevereiro.

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