segunda-feira, 24 de junho de 2013

ROMÁRIO: “SÓ A FIFA ESTÁ LUCRANDO COM A COPA DAS CONFEDERAÇÕES”

Em artigo publicado no jornal inglês The Guardian, Romário ex-jogador da seleção brasileira e agora Deputado Federal, criticou duramente a Presidenta Dilma Rousseff e a FIFA. "A Fifa anuncia que terá um lucro de R$ 4 bilhões com a Copa no Brasil, livre de impostos. Esse contraste de lucro fácil contrasta com a total ausência de legados efetivos, como os da mobilidade urbana. A presidenta Dilma Rousseff repete o ex-presidente Lula, afirmando que realizaremos "a melhor Copa de todos os tempos". Não creio, pois falhamos no item básico, o de deixar à população um legado que orgulhasse a todos nós. Até aqui, só a FIFA está lucrando e é por isso, também, que a população vai às ruas para protestar, com razão", escreveu Romário. No último final de semana, Romário rebateu uma crítica de Ronaldo, que deu a entender que seu ex-companheiro de seleção brasileira estava "batendo" na Copa do Mundo para se promover. Romário se defendeu com uma carta diretamente a Ronaldo: "Uma coisa que você não deve saber, é que uma das funções de deputado é fiscalizar, além da CBF, entidades como a que você faz parte, o Comitê Organizador Local (COL). E ninguém pode dizer que não tenho feito isso", disse o "Baixinho". Veja abaixo o artigo de Romário na íntegra: Pentacampeão mundial, o Brasil esportivo sempre cultivou o senso comum de que o futebol alienava a população dos problemas sociais. Mas, ironicamente, é a preparação do País para receber a Copa do Mundo que acaba mobilizando brasileiros. Levantando a bandeira sem cor partidária, a população pede o fim da corrupção e do desperdício do dinheiro público, lamentavelmente tão comum em nosso Brasil. Mas os jovens ignoraram o forte apelo do futebol no congraçamento de povos e nações e passaram a promover pacíficas passeatas nas capitais. Em momento oportuno, essas fortes manifestações populares ocorrem em plena Copa das Confederações, reforçando o ambiente democrático que vivemos. É da rua que vem o apelo para o fortalecimento do Judiciário, por exemplo. Com legislação frágil, é comum se prorrogar o cumprimento das decisões da Suprema Corte, contribuindo para o avanço da corrupção e impunidade dos ladrões do dinheiro público. Como deputado de primeiro mandato e já em meu terceiro ano legislativo, sinto-me à vontade para criticar, porque há bom tempo me manifesto contra algumas barbaridades que por aqui ocorrem. Estive com o governo federal quando o Brasil conquistou a sede da Copa do Mundo. Naquele momento, os dirigentes do país e nossa realidade política e econômica eram outras. As projeções para que o Mundial fosse um instrumento eficaz para geração de empregos e renda, promoção do turismo e fortalecimento da imagem do Brasil incentivaram-me a apoiar a proposta para receber a Copa. Como campeão do mundo, tenho a dimensão do gigantismo e do poder desse evento para as cidades-sedes, em geral. Porém, fomos atingidos, também, pelas turbulências da economia mundial, aqui repercutindo na necessidade de o governo redimensionar sua política de gastos e investimentos, mas sem prejudicar a liberação de recursos para a Copa, mantendo os compromissos firmados com a poderosa FIFA. Assim, a preparação das cidades para a Copa do Mundo passou a ter prioridade sobre outras necessidades da população. Os financiamentos foram direcionados para obras do futebol, em detrimento da saúde, da educação e da segurança, principalmente. A falta de investimentos na educação, por exemplo, contribuiu para que crescesse o número de pessoas sem ocupação, repercutindo, lamentavelmente, em desocupados que foram para as ruas, aumentando a insegurança nas principais capitais do país. Em muitas cidades, a situação das instalações escolares é deplorável, sem condições mínimas para que ali se processe um aprendizado adequado pelos jovens. Os professores da rede pública, por sua vez, são muito mal remunerados. A desmotivação desses profissionais repercute no desempenho de suas funções e o resultado dessa falta de prioridades para o setor é que o Brasil figura em penúltimo lugar no índice de qualidade da educação, num ranking de 39 países, segundo a empresa Pearson. Pior: um a cada quatro alunos que inicia o ensino fundamental abandona a escola antes de completar a última série, segundo Relatório de Desenvolvimento 2012 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU). Na área da saúde a situação é grave e preocupante. São comuns os casos de doentes que recorrem aos hospitais públicos e têm seus problemas agravados pela falta de profissionais e até medicamentos para os primeiros socorros. Seguidamente, a imprensa registra mortes de pacientes em longas filas de hospitais, sem que ele tenha o atendimento inicial. Quem responde por essa irresponsabilidade criminosa? Os problemas na educação, saúde e segurança vêm de governos anteriores, colocando o país em situação de vulnerabilidade social, apesar do fortalecimento dos índices de nossa economia. O país está entre as 10 maiores potências mundiais, mas como entender esse honroso ranking diante de necessidades extremas da população, com prejuízos sociais evidentes? É nesse contexto que o Brasil se prepara para 2014. Não creio que a Copa resolva todos os nossos problemas, mas, como tenho dito, há um grande risco de que esse megaevento aprofunde os que já temos. Ainda no governo do então presidente Lula da Silva, a proposta era termos um evento com participação maciça da iniciativa privada e transparência nos gastos públicos. Ocorreu exatamente o contrário. De um orçamento inicial de R$ 25,5 bilhões para estádios, mobilidade urbana, melhorias em portos e aeroportos, temos, hoje, investimentos de R$ 28 bilhões, segundo o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luiz Fernandes. Mas, na minha avaliação, este orçamento ainda pode aumentar muito. Por que estamos organizando a mais cara das últimas Copas, sem os legados comunitários prometidos? A Copa no Brasil já está custando espetaculares R$ 28 bilhões de financiamentos e investimentos públicos, quase três vezes o aplicado na Alemanha, em 2006, e no Japão, em 2002. E o que dizer da África do Sul, que gastou quatro vezes menos do que o Brasil, R$ 7,1 bilhões? Além disso, os gastos de todas as cidades sedes foram além do previsto na reforma ou construção dos seus estádios. Em Brasília, capital da República, o Tribunal de Contas do Distrito Federal identificou o pagamento de serviços em dobro e até de serviços não realizados. Além disso, do orçamento inicial de R$ 650 milhões, o estádio de Brasília já consumiu R$ 1,2 bilhão, praticamente o dobro do previsto inicialmente. Quanto às obras de mobilidade urbana para melhorar o tráfego nas cidades sede a situação é caótica. Dos 82 empreendimentos previstos, 25 não cumpriram o cronograma e apenas três mantêm orçamentos atualizados e prazos em dia. Se forem concluídas, estas reformas representarão apenas 5% do que estava previsto. Uma vergonha para o governo e ótimos motivos para a população protestar, com razão. São números como esses que nos deixam indignados e contribuem para que apoiemos as manifestações populares, a fim de inverter a lógica desse sistema que privilegia o capital em detrimento do social. Não será para no estádio de futebol que os brasileiros buscarão a cura para suas doenças. E já não encontram socorro nos hospitais públicos, pois esse sistema está falido e precisa de uma reação enérgica do governo, sob pena de fragilizar a autoridade institucional.” Enquanto isso, a FIFA anuncia que terá um lucro de R$ 4 bilhões com a Copa no Brasil, livre de impostos. Esse contraste de lucro fácil contrasta com a total ausência de legados efetivos, como os da mobilidade urbana. A presidenta Dilma Rousseff repete o ex-presidente Lula, afirmando que realizaremos "a melhor Copa de todos os tempos". Não creio, pois falhamos no item básico, o de deixar à população um legado que orgulhasse a todos nós. Até aqui, só a FIFA está lucrando e é por isso, também, que a população vai às ruas para protestar, com razão."

domingo, 23 de junho de 2013

ESCLARECIMENTOS SOBRE INVESTIMENTOS DO GOVERNO FEDERAL PARA A COPA DO MUNDO

Dilma: “Manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia” Em formatura do Instituto Rio Branco, Dilma ressalta parcerias com América do Sul e África
Domingo, 23 de junho de 2013 às 16:03 Nota à imprensa: esclarecimentos sobre investimentos do governo federal para a Copa do Mundo A matéria veiculada pelo Portal UOL na manhã deste domingo (23), assinada por Rodrigo Mattos e Vinicius Konchinski, distorce informações, faz relações incorretas e induz o leitor a uma interpretação errada dos fatos. Cabe esclarecer o seguinte: - Não há um centavo do Orçamento da União direcionado à construção ou reforma das arenas para a Copa. - Há uma linha de empréstimo, via BNDES, com juros e exigência de todas as garantias bancárias, como qualquer outra modalidade de crédito do banco. O teto do valor do empréstimo, para cada arena, é de R$ 400 milhões, estabelecido em 2009, valor que permanece o mesmo até hoje. O BNDES tem taxas de juros específicas para diversas modalidades de obras e projetos. O financiamento das arenas faz parte de uma dessas modalidades. - Não houve qualquer aporte de recursos do Orçamento da União nos últimos anos para a Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília). Portanto, a matéria do UOL está errada. Não há recurso algum do Orçamento da União para a obra de nenhuma das arena, o que inclui o Estádio Nacional Mané Garrincha. - Isenções fiscais não podem ser consideradas gastos, porque alavancam geração de empregos e desenvolvimento econômico e social, e são destinadas a diversos setores e projetos. Só as obras com as seis arenas concluídas até agora geraram 24.500 empregos diretos, além de milhares de outros indiretos, principalmente na área da construção civil. - É importante reforçar que todos os investimentos públicos do Governo Federal para a preparação da Copa 2014 são em obras estruturantes que vão melhorar em muito a vida dos moradores das cidades. São obras de mobilidade urbana, portos, aeroportos, segurança pública, energia, telecomunicações e infraestrutura turística. - A realização de megaeventos representa para o país uma oportunidade para acelerar investimentos em infraestrutura e serviços, melhorando as cidades e a qualidade de vida da população brasileira. Os investimentos fortalecem a imagem do Brasil, de seus produtos no exterior e incrementa o turismo no país, gerando mais empregos e negócios para o povo brasileiro. Ministério do Esporte Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Extraído do BLOG DO PLANALTO

sexta-feira, 21 de junho de 2013

PROTESTO PÁRA RODOVIA EM ALCOBAÇA

TRÁFEGO PARALISA DUAS RODOVIAS E PREJUDICA ALCOBAÇA, CARAVELAS, PRADO E ITAMARAJU. NA ONDA DOS PROTESTOS QUE ASSOLAM O PAIS ESTA SEMANA,O TREVO DE ALCOBAÇA ESTÁ SENDO PALCO HOJE DE UM PROTESTO QUE PARALISA O TRANSITO NAS RODOVIAS QUE LIGAM ESTAS CIDADAES BALNEÁRIAS AO RESTANTE DO PAÍS
Desde as 4 horas da manhã, começou o bloqueio, feito principalmente por motoristas de táxis e automóveis particulares que reclamam que a AGERBA não os deixa circular entre os municípios vizinhos com passageiros. Os taxistas reclamam que são profissionais do volante e ganham a vida honestamente carregando passageiros entre as cidades e que a AGERBA está defendendo interesses particulares de empresas de ônibus, multando os profissionais do volante e prejudicando o seu trabalho.
Automóveis particulares também estão sendo duramente fiscalizados, segundo os manifestantes e se estiverem com mais de duas pessoas, os motoristas são intimidados e ameaçados de multa acusados de estarem fazendo transporte de passageiros, o que na prática, segundo eles, você não pode nem transportar mais seus familiares em seu próprio carro.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

DAVID CUMPRIU SEU DEVER COM CARAVELAS, JÁDSON E SUA CONSCIÊNCIA

David da Caixa adiou o quanto pode sua posse na Prefeitura de Caravelas,no recente episódio.Só assumiu o cargo, por força de obediência ao mandato expedido pela Justiça que o intimava a fazê-lo.Deixou isso claro em reunião que promoveu com o secretariado de Jádson Ruas, logo após sua posse.Deixou claro, também, que pertence ao mesmo grupo do atual prefeito, pelo qual foi eleito viçe, e que não mudaria ninguém.Estava alí para cumprir o dever constitucional e tocaria a administração normalmente até a volta do titular.Pediu a união de todos os servidores em torno disso.Está com sua consciência tranquila do dever cumprido consigo mesmo, com a Justiça e com seu companheiro de campanha vitoriosa,Jádson Ruas.Mais que isso,David reafirmou que como integrante do grupo político,quer caminhar junto e ajudando o seu grupo político até as eleições futuras e que coloca seu nome e sua experiência à disposição de seus pares para servir a Caravelas. O funcionalismo municipal precisava receber o pagamento referente ao mês de maio.Os Médicos idem.Medidas administrativas urgentes e necessárias que não alteravam o organograma de Jádson foram tomadas no interesse do Município.Com a volta do Prefeito Jádson,David da Caixa partiu sereno para continuar seu repouso,já que está de licença,restabelecendo-se de uma cirurgia no joelho. Quero deixar registrado aqui,a atitude pouco comum em terras tupiniquins,proporcionadas no momento da reunião de David com os secretários de Jádson: Embora David tenha solicitado que todos continuassem em seus cargos até a volta de Jádson,que acreditava certa,o Ex-Secretário de Planejamento e atual Assessor Especial do Prefeito Jádson Ruas,João Paulo Saraiva,fez questão de colocar seu cargo à disposição,afirmando que tem com Jádson uma relação de amizade e lealdade e se este saiu,embora temporariamente,fazia questão de sair também do governo,para que o Alcaide que entrava pudesse fazer as alterações que achasse melhor no primeiro escalão,nomeando sua equipe de trabalho.Que sirva de exemplo aos demais ocupantes de cargo de confiança que se agarram de unhas e dentes no cargo,mesmo quando muda o governo.

ABEIRA DO ARACARÉ

Brasil produz Lanchas Blindadas de Ultima Geração