quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CRAK QUE NÃO É CRAQUE, DESTRÓI NOSSOS JOVENS

Esta semana, o governo da cidade do Rio de Janeiro,ou seja a prefeitura e o governo do estado do Rio de Janeiro,deram uma demonstração clara do sucesso da maior parceria que já se fez entre governo federal,estadual e municipal. Foi parceria para levar água a algum bairro? Não! Foi parceria para levar saneamento básico? Não! Foi parceria para abrir e asfaltar estradas vias urbanas?Não. Eles fizeram a mais valiosa parceria de todos os tempos nesta que eu chamo de demonstração de inteligência política da presidente Dilma,do Governador Sergio Cabral e do prefeito Eduardo Paes. Há anos que estes três excelentes gestores veem trabalhando em parceria. Mas esta semana, repito,fizeram a maior delas: Se uniram para salvar vidas humanas do Tsunami do crack. A TV estava mostrando uma reportagem de jovens viciados,entregues ao vício e à prostituição no leito da via férrea do ramal auxiliar da central do Brasil, numa área cercada de comunidades carentes:Jacarezinho,João Goulart, Manguinhos, União, Marimba etc,situadas entre a Av.Brasil e Rua Lino Teixeira. As imagens mostravam degradação evidente de seres humanos já sem qualquer lenitivo, sem rumo, sem esperança, sem desejos a não ser consumir o crack e cada vez se anulando mais. Assistentes sociais recolhiam àqueles que não resistiam ao chamamento.Muitos maiores,não aceitavam mesmo a ajuda do estado e se recusavam a seguir na tentativa de um tratamento oferecido pelo poder público.Menores de idade eram recolhidos ao amparo da Lei. O governo do Rio se preparou como pôde para essa missão de salvar essas vidas. Mas muitos dos recolhidos no dia seguinte já estavam nos mesmos lugares ou formando novos guetos.Esses,pelo efeito devastador da droga,já não anseiam mais nada na vida a não ser consumi-la, consumi-la...até que morram. Segundo estudos, basta uma pequena dose para se iniciar uma dependência dessa devastadora droga.Uma vez iniciado este processo, a recuperação torna-se cada vez mais difícil. O governo federal está destinando uma verba gigantesca no combate as drogas e seus males,mas ainda é insuficiente porque também não basta só dinheiro.É preciso haver um movimento coeso da sociedade como um todo,engajando governo,sociedade,famílias de viciados,etc. O combate e a salvação dessas vidas é muito mais difícil que enfrentar uma guerra contra uma outra nação. O governo federal pretende investir até 2014 um total de R$ 4 bilhões no Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. O dinheiro será aplicado em diversas ações de políticas públicas integradas, em diversos setores como saúde, educação, assistência social e segurança pública. A responsabilidade também será compartilhada com estados e municípios que terão o compromisso de oferecer apoio. A assistência social desempenhará papel importante nesse projeto. Terá como foco preservar agravamentos nos casos de dependência, desenvolver a autonomia individual do usuário, buscar alternativas para novos projetos de vida e auxiliar as famílias envolvidas. O atendimento será feito pelo Sistema Único da Assistência Social (SUAS) – organismo público, coordenado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que organiza de forma descentralizada os serviços socioassistenciais no Brasil. Os principais serviços disponibilizados pelo SUAS são divididos entre os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) e os Centros de Referências Especializados para Atendimento da População em Situação de Rua (Centro POP). Outro braço do Plano será a prevenção do problema por meio da capacitação de professores e policiais militares educadores para explicar o efeito das drogas nas escolas. Ao todo, são mais de 210 mil profissionais prontos para atuarem no Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD). A meta é beneficiar 2,8 milhões de alunos ao ano, em 42 mil escolas. Também serviços telefônicos gratuitos estarão à disposição 24 horas, além de um site na internet, para informações e orientações sobre o crack e outras drogas. Campanhas publicitárias de utilidade pública, ao longo do ano, serão vinculados pela mídia. Na área de segurança pública, Polícias Federal e estaduais trabalharão juntas em ações integradas de inteligência para identificar e prender traficantes. Haverá maior foco nas rotas e estados em que existir um número alto de apreensão de drogas, além de aumento no contingente da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Para garantir espaços urbanos seguros, o policiamento ostensivo contará com centrais de monitoramento por vídeo, conectadas a bases móveis e câmaras fixas espalhadas pelas cidades

ABEIRA DO ARACARÉ

Brasil produz Lanchas Blindadas de Ultima Geração