Aí está um endereço de uma interessante matéria sobre o esforço do govêrno atual em desenvolver no Brasil uma malha ferroviária.
De 1964 (ano do golpe militar) até o triste govêrno de FHC,(digo triste, porque foi como me sentí ao ver empresas constituidas com capital brasileiro, com suor brasileiro, serem transferidas para o capitalismo voraz, empresas estatais privatizadas, muitas vendidas por preço bem inferior ao seu real valor.Estatais estratégicas como Embratel, CSN,todas as empresas de telecomunicações, a Vale do Rio Doce a maior mineradora do mundo, etc e etc. O argumento usado era de que davam prejuízo. Na verdade, o que acontecia é que o governo, inoperante, era incapáz de administra-las.Aí, preferiram vender com grande prejuízo para os brasileiros.Faltou sim, gestão! E se o FHC e seus seguidores demorassem mais no governo, iam acabar por vender também a nossa PETROBRAS,como tentaram.Graças às resistencias dos valorosos petroleiros e ao clamor público, recuaram.
O governo militar extinguiu entre outras, a Estrada de Ferro Bahia e Minas (EFBM) que ligava o porto de Caravelas no Extremo-Sul da Bahia, à cidade de Araçuaí, no Noroeste de Minas Gerais, atravessando uma região riquíssima, com cidades importantes tais como Teófilo Otoni, Nanuque,etc., além é claro da cidade de Caravelas cuja existência data de 1503, o que afetou a mim e a toda uma população ao longo do trecho cortado por seus trilhos. Boa parte dessa região hoje dedica-se à agro-pecuária e ao plantio de eucalípto, transportadas em imensas e perigosas carretas que trafegam pelas BRS esburacando-as, trombando de frente com carros de passeio,enlutando famílias, um verdadeiro horror.Muitas dessas caretas demandam ao porto de Caravelas onde são embarcadas para o município de Aracruz no Espírito Santo. Poderiam estar sendo transportadas pelos trilhos da antiga Bahia e Minas,diminuindo o tráfego de perigosas carretas nas precárias rodovias da região. Muito há que se falar ainda sobre o assunto, que faliu muitas cidades brasileiras à exemplo de minha Caravelas.Mas fica aqui o registro e o reconhecimento que pelo menos no governo Lula, alguma coisa está sendo feita no sentido de construir, ao invés de destruir como no passado.
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